Mesmo com muito planejamento e organização, as empresas estão sujeitas a imprevistos e situações que fogem do controle e podem afetar negativamente os resultados. Por isso a análise de risco é tão importante!
Isso porque, ela pode – e vai – ajudar a prever as circunstâncias prejudiciais do seu negócio. Além disso, é com ela que você vai traçar planos de ação para diminuir os impactos negativos.
Neste artigo, você vai entender quando, como e por que fazer uma análise de risco.
É só continuar lendo!
Já se quiser pular a teoria e partir direto para a prática, nós podemos te ajudar. Com o ERP WebMais, você tem tudo o que precisa para montar a melhor análise de risco do seu negócio, sem erros e com muita precisão e segurança. Experimente agora.
A análise de risco é um processo que avalia a probabilidade de determinados eventos e os impactos que eles podem causar na empresa.
Por meio dele, os gestores conseguem identificar previamente os problemas que podem surgir no futuro. Assim, podem se preparar melhor para enfrentar essas situações.
A ideia é evitar que seus impactos prejudiquem a operação da empresa e até ameacem o seu funcionamento.
Toda empresa deve fazer a análise de riscos. E, mais ainda, o processo deve ser adotado por todos os setores – segurança do trabalho, finanças, análise ambiental, entre outros.
Um risco é um evento de probabilidade incerta, que pode impactar os resultados de um negócio ou projeto. É importante dizer que o risco nem sempre é ruim – alguns representam ameaças; outros, oportunidades.
O principal objetivo da análise de riscos é antecipar as situações que possam representar ameaças para um negócio. Além disso, ela também aponta oportunidades e as probabilidades de que essas situações ocorram.
A partir desse conhecimento, a empresa consegue elaborar planos de ação para enfrentar cada uma delas. E isso serve tanto para diminuir os impactos negativos quanto para aproveitar melhor as oportunidades.
Ainda mais, a análise de riscos permite que a empresa tome as providências necessárias para mitigar os riscos negativos.
Esse processo traz uma série de vantagens para o negócio:
Existem diversos tipos de riscos que ameaçam as empresas. Mas, no mercado corporativo, alguns são muito mais comuns do que outros.
Sendo assim, conhecê-los é fundamental para saber como mitigá-los e enfrentá-los. Então, a seguir, falamos mais sobre os principais! Acompanhe.
Os riscos especulativos são aqueles sobre os quais não se pode ter certeza se a empresa ganha ou perde ao assumi-los. Na prática, a única coisa possível de ser feita é a especulação sobre a sua ocorrência, impactos e ações a serem tomadas.
Esses são alguns dos riscos especulativos mais comuns:
Os riscos reais são aqueles em que a empresa não tem oportunidade de ganho e há somente a possibilidade de perdas reais.
Esses são alguns exemplos de riscos reais:
Você sabe como é feita a análise de risco? Ela é feita em 5 etapas. Você vai conhecer todas elas a seguir!
A análise de riscos sempre deve ser feita em relação a uma situação específica. Para entender as situações que devem ser avaliadas, você deve desmembrar os processos da empresa e considerar as diferentes ações que os compõem.
Assim, você saberá quais eventos ameaçam cada um dos processos do seu negócio.
Depois de escolher uma situação para analisar, é hora de estabelecer o seu grau de risco. Isso pode ser feito usando uma fórmula matemática que considera a probabilidade de ocorrência e a gravidade do resultado.
Ao final, cada risco será representado por um número, que vai indicar se o seu nível é alto, médio ou baixo.
Em seguida, o próximo passo é definir o que deverá ser feito caso o evento aconteça. É preciso traçar estratégias para diferentes momentos, com diferentes objetivos.
Assim, antes que o evento aconteça, a empresa deve adotar ações para evitá-los, por exemplo.
Mas, caso o evento realmente ocorra, é preciso saber o que fazer tanto para diminuir os impactos causados como para explorar as oportunidades que ele pode trazer.
Todas as etapas do processo de análise de risco devem ser documentadas. Dessa forma, todo o time pode consultar o documento quando for necessário.
Afinal, é muito importante que as equipes tenham conhecimento sobre os planos para os riscos relacionados às suas atividades.
Defina uma frequência para revisar a sua análise. Como tudo o que é feito na empresa, esse processo também precisa ser atualizado e passar por aprimoramentos ao longo do tempo.
Preparar sua empresa para uma análise de risco envolve vários processos. Mas quais são as etapas da análise de risco?
Primeiro, é importante identificar os riscos potenciais que sua empresa enfrenta.
Isso pode incluir riscos financeiros, operacionais, legais, de mercado e de reputação. Uma vez identificados, é importante avaliar a probabilidade e o impacto potencial de cada risco.
Em seguida, é importante desenvolver um plano de gerenciamento de riscos. Isso inclui a implementação de medidas para mitigar ou eliminar os perigos identificados.
Além disso, é importante estabelecer procedimentos para monitorar e gerenciar os riscos continuamente, incluindo um plano de ação para lidar com situações de crise.
Da mesma forma, também é preciso que se tenha uma equipe responsável pelo gerenciamento de riscos e comunicação interna e externa.
Por fim, é importante contar com uma estratégia de seguros, para minimizar os impactos financeiros. Mas, lembre-se de que é preciso manter tudo sempre atualizado, reavaliando regularmente as necessidades de cobertura.
Com o ERP WebMais, sua empresa estará preparada para uma análise de risco. O sistema armazena todas as informações e dados necessários para acompanhar sua empresa em tempo real.
Assim, fica mais fácil de encontrar os riscos e se prevenir deles. Agende uma demonstração gratuita e conheça o sistema.
Uma análise de riscos pode trazer vários resultados positivos para sua empresa. Abaixo, vamos falar sobre 5 os principais.
Identificação e avaliação precisa dos riscos potenciais: A análise de riscos permite identificar e avaliar de maneira precisa quais são os riscos que sua empresa enfrenta. Assim, você tomará decisões mais inteligentes e que possam mitigar ou eliminar esses riscos.
Melhoria da eficiência operacional: Um plano de gerenciamento de riscos bem estruturado pode ajudar a melhorar a eficiência operacional, reduzindo os custos e aumentando a produtividade.
Proteção financeira: Uma boa análise de risco financeiro pode ajudar a minimizar os impactos financeiros que eventuais problemas podem trazer. Dessa forma, você garante que sua empresa estará preparada para lidar com situações de crise.
Aumento da confiança dos investidores e credores: A capacidade de gerenciar riscos de maneira eficaz pode aumentar a confiança dos investidores e credores. Isso pode ser fundamental para obter financiamento adicional ou atrair novos investidores.
Melhora da reputação: A análise preliminar de risco pode ajudar a proteger a reputação da empresa. Como vimos, isso é fundamental para manter a confiança dos clientes e parceiros. Mas é claro, essa melhora só ocorre se tudo for feito de maneira eficaz.
A análise de riscos pode ser feita em diferentes momentos do negócio. Um exemplo comum é analisar os eventos possíveis antes de fazer novos investimentos.
A análise também pode ser feita antes de lançar novos produtos, expandir os negócios, prospectar novos clientes e fazer mudanças no time, por exemplo.
Atualmente, o recomendado é que todas as empresas façam análise de riscos do negócio. Isso porque, como vimos, ela é um processo que ajuda a identificar e avaliar possíveis ameaças que podem afetar o sucesso da empresa.
Isso permite que a gestão tome medidas que minimizem esses riscos. Além disso, também é possível encontrar – e aproveitar – oportunidades.
Por fim, a análise de riscos também é exigida por lei em algumas áreas de negócios, como no setor financeiro e de saúde.
Seja como for, é sempre bom manter a sua empresa livre de qualquer risco que possa prejudicar o negócio, tanto nos lucros quanto em qualquer setor.
Vimos quem faz análise de risco, correto? Mas existem várias maneiras de se estimar quais são esses riscos da sua empresa. Por isso, é importante entender como fazer essa avaliação, facilitando o entendimento dos riscos.
Primeiramente, é preciso identificar os riscos. Então, comece listando cada problema enfrentado pela empresa, sejam eles riscos internos ou externos.
Depois, avalie esses riscos de acordo com o impacto que podem causar na empresa. Assim, você consegue priorizar quais são os mais críticos e devem ser resolvidos primeiro.
E lembre-se de fazer a análise de cenários, aplicando os riscos a cada um. Isso faz com que você possa entender como os riscos atuarão e quais consequências vão trazer.
Sob o mesmo ponto de vista, faça a análise quantitativa e a qualitativa.
A primeira busca descobrir a probabilidade e impacto dos riscos, através de ferramentas estatísticas. Já a segunda analisa de forma subjetiva, como análise SWOT e brainstorming.
Por último, mas igualmente importante, lembre-se de montar um plano para gerenciar os riscos. A ideia é resolver cada um deles, por meio de medidas de prevenção e que respondam a cada situação específica.
Mas lembre-se: toda análise de riscos deve ser feita de forma contínua. Nesse sentido, ele deve ser revisado e atualizado regularmente.
Para fazer uma boa análise de riscos da sua empresa, você precisa montar um planejamento conciso e eficaz. Separamos as melhores dicas para te ajudar a gerenciar riscos que podem atrapalhar seu negócio. Confira:
Como vimos, uma análise de riscos eficiente exige muitos dados, informações e indicadores do negócio. Isso porque apenas assim a análise será feita de forma correta e precisa.
Mas, é fácil de perceber que essa tarefa é dificultada se feita à mão. Sendo assim, a melhor opção é contar com ferramentas que facilitam na hora de criar a análise de riscos. Confira as mais usadas:
Uma das ferramentas mais usadas para análise de riscos é a PFMEA. Essa é a sigla para Processo de Análise de Modo e Efeito de Falha.
A PFMEA é uma metodologia feita para auxiliar na busca e análise de todo o processo produtivo de uma empresa. A ideia é que, ao final de tudo, a eficiência seja ampliada.
Mas, durante os processos, a PFMEA facilita a detecção de problemas e eventuais riscos na produção.
A técnica What-If é qualitativa. Ou seja, busca identificar os riscos já na primeira abordagem.
A ideia é que ela seja aplicada em vários setores da empresa, principalmente os que envolvem muito planejamento. Isso porque, através do What-If, é possível prever cenários de risco e como contorná-los.
Mas é importante entender que, para que essa técnica funcione, a empresa precisa estar integrada. Isso significa que os setores precisam atuar de forma colaborativa e engajada, demonstrando conhecimento sobre o que ocorre na sua área.
A Check List de análise de riscos é basicamente o que o nome sugere: uma check list. Sendo assim, você tem algumas tarefas para cumprir e poder riscar da lista, garantindo a eficiência dos processos e eliminando riscos da empresa. Eles são:
O Guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge) é uma ferramenta que traz práticas de gerenciamento de projetos.
Em outras palavras, ele busca padronizar os processos, na procura por eventuais riscos e problemas que possam afetá-los.
Para tanto, ele analisa técnicas, ferramentas e processos de gestão da empresa, principalmente gestão de projetos. Assim, ele dá o direcionamento necessário para melhorar o desempenho e evitar os riscos.
Você conhece a APR? Essa é a sigla para Análise Preliminar de Risco, e tem muita relação com riscos trabalhistas. Isso porque, com esse método, é feita uma grande análise sobre riscos que podem aparecer em um projeto ou atividade trabalhista.
E é claro, esse tipo de planejamento também deve ser considerado na análise de riscos. Então, considere todas as etapas de cada atividade, buscando a prevenção de acidentes em cada uma.
Por fim, a última das ferramentas de análise de riscos são os 5 Porquês. Eles são um método que busca definir o problema exato e, depois, fazer 5 perguntas que ajudam a encontrar sua causa.
A ideia é que esse método ajude a fortalecer a qualidade dos processos de uma empresa, garantindo uma boa produção. Para entender os 5 Porquês, é preciso usar um exemplo.
Então, imagine que um lote de produtos da sua indústria tenha sido entregue atrasado. É nessa hora que entram os questionamentos. Acompanhe:
Um ERP pode fornecer uma visão geral dos dados financeiros e operacionais da empresa. Assim, é possível identificar pontos críticos e tendências que podem ser indicativas de riscos futuros.
O ERP também pode ajudar a automatizar o processo de monitoramento de riscos. Isso porque ele pode alertar os gerentes quando determinados limites são alcançados, permitindo que eles tomem medidas preventivas.
Um bom exemplo está nos riscos de estoque. Imagine que a sua indústria de cosméticos está ficando sem matéria-prima para atender a demanda de produção.
Nesse caso, o ERP avisa o gestor, evitando o risco de ficar sem materiais para produção, o que afeta diretamente as vendas e o lucro.
Além disso, o ERP pode ser integrado com ferramentas de gerenciamento de riscos, permitindo uma avaliação mais precisa e completa dos riscos da empresa. Isso ajuda a identificar melhor quais são esses riscos e a implementar medidas que consigam minimizá-los.
Quando bem feita, a análise de riscos vai munir a empresa com conhecimento e estratégias corretas para enfrentar cada tipo de ameaça.
Dessa forma, é possível manter tanto a saúde financeira como seu bom funcionamento, afastando as possibilidades de diferentes tipos de perda.Para tanto, contar com um ERP completo e preparado, como o da WebMais, facilita – e muito – o seu trabalho. Isso porque o sistema coleta e agrupa os principais dados de toda a empresa, simplificando a análise de riscos em todos os setores. Experimente agora.