As despesas fazem parte da rotina de qualquer empresa. Esses pagamentos são fundamentais para a manutenção do negócio. Afinal, sem eles, a empresa não conseguiria contratar pessoas, comprar matérias-primas e nem cuidar da sua administração.
No entanto, é preciso tomar muito cuidado. Isso porque o pagamento de despesas significa tirar dinheiro do caixa. Isso pode ser muito perigoso para a saúde financeira do negócio se não for feito com planejamento e consciência sobre a atual situação.
Então, neste artigo, você vai entender o que são despesas, qual a diferença entre despesas e custos e conferir as nossas dicas para controlá-las.
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Agora, vamos para o texto. Acompanhe abaixo!
As despesas são recursos aplicados à estrutura gerencial de uma empresa, com o objetivo de sustentar seu funcionamento como um todo. Em outras palavras, podemos dizer que elas estão relacionadas à administração do negócio.
Isso porque, esses recursos são aplicados às áreas comerciais, de marketing, desenvolvimento de produtos e financeira. Ou seja, eles não estão relacionados diretamente à produção – esses são os custos, sobre os quais falaremos mais adiante.
As despesas são classificadas em cinco tipos e conhecê-los é essencial para que você saiba classificá-las e, dessa forma, gerenciá-las melhor.
As despesas fixas correspondem a gastos mensais fixos, como o nome indica. Elas são constantes e, em muitos casos, previsíveis, pois não estão vinculadas às oscilações no volume de produção.
Alguns exemplos de despesas fixas são o aluguel de espaços e máquinas, contas de consumo, impostos fixos e salários.
Já as variáveis são aquelas que estão relacionadas ao volume de produção e, por isso, os valores oscilam de um período para outro.
São exemplos de despesas variáveis as comissões pagas a funcionários, impostos calculados com base na receita da empresa, gastos com transporte e distribuição de produtos, bônus oferecidos aos colaboradores, entre outros.
As operacionais são aquelas despesas fundamentais para manter o funcionamento da empresa. Elas podem ser administrativas, comerciais ou específicas:
As não operacionais são aquelas que não estão ligadas diretamente ao funcionamento ou à realização da atividade principal da empresa. Alguns exemplos são o pagamento de juros e dividendos.
Já as pré-operacionais são essenciais para que a empresa tenha condições de realizar suas atividades e expandir seus processos. Elas são pagas antes do início da produção e são inevitáveis para a implementação do negócio.
Como exemplos, podemos citar a capacitação e treinamento de funcionários, instalações, reformas e gastos com licenças e alvarás.
Classificar as despesas corretamente é o primeiro passo para que o gestor conheça a fundo o perfil financeiro da empresa. Dessa forma, é possível gerenciá-las de maneira mais eficaz, entendo para onde vai cada parte dos recursos desembolsados.
Assim, fica mais fácil controlar os gastos e medir a saúde financeira do negócio, o que possibilita uma tomada de decisão mais consciente. Com esse conhecimento é possível, por exemplo, entender se é hora de cortar gastos ou de investir na expansão dos negócios.
Mas se a decisão for de cortar gastos, conhecer as despesas é essencial para saber quais podem ser cortadas de modo que o negócio não seja prejudicado.
Os termos “custos”, “gastos” e “despesas” são usados no contexto financeiro das empresas, e cada um tem um significado específico.
Custos referem-se aos gastos associados à produção de bens ou serviços em uma empresa. Eles incluem matéria-prima, mão de obra direta, energia, aluguel de instalações e outros recursos necessários para a fabricação dos produtos.
Por outro lado, os gastos são as despesas realizadas para adquirir ativos ou investimentos que beneficiarão a empresa no longo prazo. Alguns exemplos de gastos incluem a compra de equipamentos, maquinários, veículos e imóveis para a empresa.
Despesas são os gastos necessários para a operação diária da empresa, mas que não estão diretamente relacionados à produção. Assim, se incluem salários administrativos, aluguel do escritório, contas de serviços públicos, despesas de marketing e viagens corporativas.
Os custos, como falamos, estão ligados à produção de uma empresa, ou seja, ao financiamento dos materiais e processos necessários para a execução da sua atividade-fim.
Esses são alguns exemplos de custos:
Já as despesas são relacionadas a todas as outras atividades exercidas pela empresa, com exceção da sua atividade-fim, que é a produção. Como exemplos de despesas podemos citar:
Exemplo de gastos empresariais: Compra de maquinário novo, investimento em tecnologia de ponta, aquisição de estoque, pagamento de serviços de consultoria, contratação de agência de publicidade.
Conhecer bem os custos e despesas da empresa é muito importante para um planejamento orçamentário adequado.
Todos esses gastos precisam ser previstos para que seja feita a divisão correta dos valores para cada setor. Além disso, inclui a definição de prioridades, caso não seja possível contemplar todas as necessidades.
Mas todo esse trabalho só é possível quando o gestor conhece todos os custos e despesas do negócio, além do montante necessário para cada setor.
Algumas empresas não fazem a classificação correta dos seus gastos e nem a divisão dos seus recursos. Assim, correm o risco de não ter em caixa os valores suficientes para a operação adequada de cada setor.
Assim, será preciso remanejar valores depois que o problema já estiver instalado, ou, pior, precisar lidar com a falta de recursos para a operação adequada.
Agora você já sabe o que são despesas e qual a importância de conhecê-las e classificá-las. Então, confira algumas dicas para fazer um melhor controle na sua empresa!
O planejamento é a primeira etapa para uma gestão mais eficiente. Dessa forma, ele deve agregar todas as informações sobre as finanças da empresa e servir como um guia para os gestores, indicando objetivos, metas e ações necessárias para atingi-los.
Esse fluxo não precisa ser muito complexo para funcionar. O importante é designar uma pessoa para fazer o controle e definir uma frequência para fazer uma análise de resultados.
Para que a análise seja bem-sucedida, é importante definir quais indicadores serão acompanhados.
Além disso, não se esqueça de fazer a documentação dos resultados a cada análise. Assim é possível entender quais setores estão trazendo os melhores resultados e quais precisam de melhorias.
Um estoque mal administrado pode trazer perdas financeiras – afinal, produto parado é dinheiro parado. Por isso, invista na capacitação da equipe responsável por esse gerenciamento!
O atraso de pagamentos é, sem dúvidas, uma das principais fontes de gastos desnecessários. Então, não deixe de se atentar a esses prazos e, se não conseguir pagar, negocie com os seus fornecedores para evitar multas.
Contar com um software de gestão vai ajudar você a automatizar muitas dessas atividades de controle. Além disso, vai reduzir as chances de erros e fornecer relatórios já prontos sobre as despesas da empresa. Assim, todo o processo de análise se torna mais eficiente!
Uma das boas práticas para uma gestão eficiente das despesas do negócio é saber quando cortar gastos — e quais deles podem ser cortados.
O primeiro passo para isso é fazer uma lista de todas as despesas da empresa, por menores que sejam. Somente assim é possível ter uma visão geral sobre todas elas e, a partir daí, começar a priorizar.
O próximo passo, portanto, é a classificação dessas despesas em imprescindíveis, importantes ou supérfluas.
No primeiro momento, você deve cortar as despesas supérfluas, que são aquelas que, no final das contas, não impactam diretamente no resultado financeiro dos negócios.
Mas, em situações mais graves, talvez seja necessário cortar ainda outras despesas, que talvez tenham mais impacto nos resultados.
Se esse for o caso, faça isso com muito cuidado. Dê prioridades às despesas mais importantes e corte aquelas que julgar influenciar menos o resultado das vendas no final do mês.
Analisar os custos e despesas de uma empresa é essencial para entender sua saúde financeira. Aqui estão algumas etapas para realizar essa análise:
A análise regular dos custos e despesas permitirá que a empresa tome decisões financeiras mais informadas, identifique oportunidades de economia e mantenha uma saúde financeira sólida.
As despesas de uma empresa podem não estar relacionadas à sua produção, mas o seu gerenciamento é tão importante quanto o controle dos custos.
Conhecê-las e classificá-las é fundamental para ter uma visão ampla sobre a situação financeira do negócio e tomar decisões mais conscientes. Para ajudar nessa tarefa, não deixe de contar com a tecnologia!
Hoje, existem no mercado sistemas capazes de organizar todas as informações sobre as despesas de uma empresa e entregar relatórios completos. Dessa forma, toda a sua gestão seja mais eficiente e traga melhores resultados.
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