O mapeamento de processos é uma prática que ajuda o gestor a resolver problemas por meio do entendimento das atividades práticas da empresa e da identificação de gargalos.
Este artigo é um guia que vai mostrar, passo a passo, como escolher os processos a serem mapeados e como identificar os pontos de melhoria de cada um deles.
Boa leitura!
Índice de conteudos:
O mapeamento de processos é a identificação da sequência de atividades que compõem um processo e de outros elementos que interagem com o fluxo de trabalho.
O objetivo é dar à empresa uma visão completa sobre o seu funcionamento na prática, descrevendo e relacionando todas as ações necessárias, pessoas envolvidas, materiais utilizados e produtos resultantes.
O mapeamento ajuda o gestor a responder uma série de questões sobre o processo, entre elas:
O mapeamento de processo deve ser feito sempre que a gestão notar que eles precisam ser otimizados.
Quando você perceber que há falhas na comunicação, atrasos, grande incidência de retrabalho ou outros problemas, é hora de mapear o processo em questão para entender o que não está funcionando e precisa ser melhorado.
Um mapeamento de processos pode ter diferentes níveis de detalhamento:
A escolha do nível de profundidade do seu mapeamento de processos depende do seu objetivo em cada momento!
Lendo até aqui você já deve ter entendido que o mapeamento de processos traz muitas vantagens para a empresa, pois permite que os gestores e o time tenham uma visão geral sobre o que acontece no dia a dia da empresa, identifiquem pontos de melhoria e entendam o que está por trás de cada uma das atividades realizadas.
Mas não para por aí!
O mapeamento de processos traz muitos outros benefícios para o negócio:
O mapa, entrega final do mapeamento de processos, muitas vezes é confundido com o diagrama e com o modelo de processos. Apesar de terem nomes parecidos, eles se diferenciam de acordo com o seu nível de detalhamento.
O diagrama de processo traz uma visão mais ampla do mapa, mostrando apenas os principais elementos do fluxo e deixando de lados os detalhes que são menos relevantes para uma compreensão geral.
Já o modelo de processo representa o estado do negócio e os seus recursos, incluindo pessoas, informação, instalações, automação, finanças, energia, etc. Ou seja, traz informações mais completas sobre os processos que o mapa e o diagrama.
A seguir, você confere o passo a passo para fazer o mapeamento de processos na sua empresa!
O primeiro passo para o mapeamento de processos é a identificação da questão crítica, ou seja, do problema – existente ou em potencial – a ser resolvido. Com o problema em foco definido, é hora de partir para a criação das estratégias que vão corrigi-lo.
Agora é hora de identificar quais são os processos dentro da empresa que impactam a questão crítica. É dentro desses processos que serão implementadas as ações de otimização.
A escolha dos processos a serem mapeados deve considerar alguns fatores. É importante que, além de ter um impacto no negócio, o processo possa ser automatizado no futuro.
Também é preciso que o gestor tenha poder de decisão e acesso às informações necessárias para fazer as modificações definidas em cada processo.
Caso contrário, não adianta traçar um plano de ações que não poderão ser praticadas.
O mapeamento dos processos deve contar com a participação de outras pessoas do time, e não somente dos gestores. Afinal, quem está na linha de frente pode trazer muitas informações valiosas para essa prática.
Escolha pessoas que já tenham compreensão sobre o processo a ser mapeado, valorizem a oportunidade de trabalhar nesse projeto e que tenham disponibilidade criatividade e disposição para a tarefa.
Mesmo que a sua empresa já conte com profissionais de alto nível, é importante garantir que todos tenham conhecimentos alinhados. Um exemplo é a utilização de softwares de automação – nesse caso, é preciso que todos saibam operá-lo e entendam as suas funcionalidades.
Agora é hora de entender todas as etapas que compõem o processo em questão. Neste passo, você vai desenhar o processo e listar as informações que trouxemos lá no primeiro tópico: objetivo, entradas e saídas, pessoa responsável, dificuldades, resultados esperados, etc.
Depois de mapear todas as atividades de um processo, vai ficar muito mais fácil fazer o próximo passo, que é a identificação de problemas.
Para isso, você e sua equipe devem analisar ponto a ponto, sem pressa, para entender se há uma lógica clara entre essas atividades mapeadas e se todas elas são realmente importantes para o resultado final.
Depois de identificar problemas, o time deve traçar um plano de ação para a implementação de todas as melhorias necessárias nos processos. É preciso ainda definir indicadores a serem acompanhados – isso vai ajudar a equipe a entender se as medidas implementadas estão trazendo os resultados esperados.
Depois de implementar, é hora de monitorar. Para concluir o projeto, é necessário estabelecer uma rotina de monitoramento das melhorias feitas, com o objetivo de evitar que os processos voltem a apresentar falhas e garantir que continuem funcionando da forma mais eficiente possível.
O monitoramento constante também ajuda a identificar falhas precocemente ou até mesmo a prevê-las, permitindo que as medidas necessárias sejam tomadas o quanto antes.
Agora que você já sabe o que é o mapeamento de processos, sua importância e como fazer, é hora de colocar a mão na massa!
E não se esqueça de que a tecnologia pode ser uma grande aliada nessa missão, ajudando a organizar e armazenar informações e oferecendo relatórios completos em poucos minutos para facilitar as suas análises!