Você já ouviu falar em Six Sigma? Essa é uma das diversas metodologias de gestão da qualidade existentes no mercado, mas com um grande diferencial: ela se baseia em estatísticas para aplicar melhorias nos processos produtivos de uma empresa.
Quer saber mais sobre Six Sigma e entender quando a metodologia pode ser aplicada? Continue lendo!
Índice de conteudos:
Six Sigma é uma metodologia de gestão da qualidade focada no aperfeiçoamento de processos.
Aplicando melhorias em seus processos, as empresas podem melhorar resultados como um todo, pois agregam valor ao negócio e melhoram a experiência dos clientes.
O nome Six Sigma vem do termo grego sigma, usado para medir o desvio de um processo em relação à média.
Na prática, a ideia da metodologia é diminuir a variação entre o que é feito e o que deveria ser feito, diminuindo a ocorrência de erros e padronizando as atividades.
Em português, o Six Sigma também é chamado de Seis Sigma ou 6 Sigma.
O Six Sigma foi criado na década de 1920, com o engenheiro Walter Andrew Stewart. Ele definiu que, se um processo tiver variação igual ou maior do que 3 sigma, precisa ser revisado.
A metodologia, no entanto, foi popularizada na década de 1980 pela Motorola e pela General Motors.
Foi nessa época que as empresas passaram a valorizar ainda mais a diminuição dos custos de produção e, por isso, a variação dos processos começou a ser cada vez mais expressiva.
Nesse contexto, o Six Sigma começou a ser aplicado justamente para evitar e diminuir essas variações.
O objetivo do Six Sigma é eliminar as variações nos processos de uma empresa, ou seja, garantir que todas as atividades sejam realizadas dentro de um mesmo padrão e remover aquilo que sai da conformidade.
Em resumo, pode-se afirmar que o objetivo do Six Sigma é acabar com os defeitos no resultado de um produto.
Na busca por esse objetivo, as empresas conseguem ainda atingir outras metas, principalmente aquelas relacionadas à redução de custos, otimização de processos e melhoria da satisfação do cliente.
Se você leu até aqui, já sabe que o Six Sigma traz muitas vantagens para o negócio, afinal, diminui significativamente as chances de erros na fabricação e defeitos no produto final.
Mas, além disso, a metodologia traz ainda outras vantagens para as empresas que a aplicam:
Por ser uma metodologia voltada para processos, o Six Sigma pode ser aplicado em praticamente todos os setores de uma empresa.
Ele começou a ser utilizado na produção, mas, hoje em dia, é aplicado também por equipes de atendimento, recursos humanos e financeiro.
Além de ajudar a fabricar produtos de qualidade, o Six Sigma também pode contribuir com o pós-venda, processos de contratação de novos talentos e até mesmo na redução de custos de contas de consumo, como água e luz.
O importante é que ele seja aplicado de forma permanente, garantindo benefícios cada vez maiores e que possam ser usufruídos no longo prazo.
Existem dois métodos de aplicação do Six Sigma. Ambos são parecidos em suas primeiras etapas, mas se diferenciam nas duas últimas.
Um dos métodos é voltado para o desenvolvimento de novos produtos, enquanto o outro funciona melhor para a identificação de pontos de melhoria.
Saiba mais sobre cada um dos métodos!
O método Dmaic é o mais indicado para quem quer encontrar oportunidades de melhoria nos processos e identificar a causa dos problemas. Ele é dividido em cinco etapas:
O Dmadv é uma espécie de evolução do Dmaic, voltado para a criação de novos produtos. As suas primeiras três etapas são iguais às do Dmaic, mas, depois de definir, mensurar e analisar, os passos seguintes são outros:
Um dos principais objetivos do Dmadv é aumentar o giro de lançamento de novos produtos pela empresa, juntamente com a garantia de uma boa qualidade nessas entregas.
O Six Sigma é uma escala que mede a variação dos processos, como já explicamos, considerando as suas falhas e defeitos. A metodologia considera seis níveis Sigma:
Quanto menor for desvio, maior a qualidade do processo ou do produto.
O treinamento para o Six SIgma se inspira nas faixas das artes marciais para definir os níveis de cada profissional.
A certificação de nível mais básico faz uma introdução às ferramentas de melhoria e é voltada para profissionais de nível operacional, treinados para concretizar ações rotineiras dentro de uma empresa e dar suporte aos profissionais com nível maior de certificação.
O segundo nível de certificação é indicado para profissionais de alto nível tático.
A ideia é que essas pessoas já consigam desenvolver pequenos projetos de melhoria dentro da sua área de atuação e tenham capacidade para dar suporte a profissionais com certificações mais avançadas.
O green belt é considerado um nível intermediário do Six Sigma. Geralmente, têm essa certificação os profissionais responsáveis por liderar e executar projetos estratégicos de melhorias contínuas e relevantes.
O mais comum é encontrar supervisores e coordenadores com o nível green belt.
O black belt é o nível máximo da metodologia, que tem o objetivo de capacitar profissionais para liderar uma equipe.
Os profissionais com essa certificação têm total domínio das ferramentas estatísticas de qualidade e sabem liderar grandes equipes em projetos longos e de maior complexidade.
Normalmente, os profissionais black belt ocupam altos cargos dentro de uma organização.
Embora pareça simples, o Six Sigma não é uma metodologia que pode ser aplicada sem conhecimento sobre o seu funcionamento.
Portanto, se você gostaria de melhorar os seus processos e diminuir a incidência de erros e defeitos, não deixe de estudar o assunto e tirar a sua certificação!
Sem dúvidas, a aplicação do Six Sigma vai ajudar a sua empresa a atingir melhores resultados, não só na fabricação de produtos como também no retorno sobre vendas, atendimento e satisfação do cliente!